Santa Catarina

Suspeita de transmissão local da variante brasileira do coronavírus em SC é investigada

O laboratório da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) notificou a Diretoria Estadual de Vigilância Epidemiológica (Dive) nesta quinta-feira (4) sobre a identificação de três casos autóctones (contraídos no próprio estado) da variante P.1 do Sars-CoV-2, conhecida como a variante brasileira, identificada primeiro em Manaus. A amostras suspeitas devem ser analisadas pela Fundação Oswaldo Cruz. Se confirmado, esse pode ser o primeiro registro de transmissão local da P.1 em Santa Catarina.

O professor e pesquisador Glauber Wagner, do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia da instituição, informou em um comunicado que a variante foi encontrada em testes de três pessoas que fizeram exames no Hospital Universitário em Florianópolis.

No documento que a NSC TV teve acesso consta que esses pacientes não viajaram nas últimas semanas, em especial para a região Norte do país, nem tiveram contato com os pacientes recebidos de Manaus. Segundo o comunicado, isso aponta para o primeiro registro de casos autóctones de P.1, ou seja que ocorreram via transmissão local.

Os testes serão encaminhados para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), que deve enviar amostras para a Fiocruz, no Rio de Janeiro, onde será feito sequenciamento de genoma e investigação.

O superintendente de Vigilância em Saúde, Eduardo Macário, informou que o Estado vai aguardar a confirmação dos resultados.

Até sábado (27), a Dive havia confirmado oito casos da variante brasileira em Santa Catarina. Com exceção de um paciente, todos já tinham se recuperado e recebido alta.

Os oito pacientes tinham histórico de viagens, incluindo moradores de Manaus que foram identificados com a variante quando estavam em Santa Catarina.

O que significa uma nova variante?

Segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive), a presença de mutações é um processo natural na biologia dos vírus. No entanto, algumas delas podem gerar diferenças dentro de um grupo genético que são denominadas variantes. Elas podem representar um impacto na saúde pública caso apresentem um potencial de maior transmissibilidade ou gravidade da doença.

Desde a identificação inicial do vírus SARS-CoV-2, o vírus sofreu inúmeras mutações. A variante mais recente é denominada P.1, linhagem B.1.1.28. Ela foi descoberta em dezembro de 2020, quando o Japão a identificou um grupo de viajantes brasileiros.

Fonte: G1 SC

Equipe de Notícias

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